Entre os dias 29 de junho e 5 de julho, ocorreu em Janas, Sintra, o encontro MarCha Portugal da etapa Caminho, cuja temática se centrava em Atlantis, uma cidade onde as cores vivam livres e fortes, mas que, ao longo do tempo, foram-se escondendo e enfraquecendo. Uma experiência de autoconhecimento, interioridade, entrega aos outros e criatividade. Partilhamos contigo quatro testemunhos de jovens dos centros de Vouzela, Lisboa e Carcavelos que participaram neste acampamento.
“Foi uma semana repleta de emoções e experiências com encontros de formação e «momentos de ser», com caminhadas, jogos e idas à praia. Sentimentos de alegria, união e paz interior espalharam-se pelo “acampamento”, perdurando até agora com uma saudade acrescida. Também houve momentos difíceis, mas em conjunto ultrapassámo-los e aprendemos com eles! Para mim, foi definitivamente uma semana que aumentou a minha experiência de vida, a minha fé e me fez crescer enquanto Pessoa.” Manuel Sousa, MarCha Vouzela
«Num dos últimos dias do encontro, no momento do Amanhecer, pediram-nos para fazer um desenho que representasse aquilo que estávamos a viver nesses dias. A imagem que veio logo à cabeça foi uma montanha-russa, pois tive a oportunidade de experienciar emoções muito fortes e também muito antagónicas. Por um lado, pude estar com os meus companheiros a cantar e a ouvir músicas a caminho da praia, a partilhar momentos de riso às refeições e a ter conversas casuais interessantes. No entanto, por outro, também consegui sentir o poder de uma partilha dois a dois muito profunda e emotiva, estar em oração com Deus e refletir sobre a minha vida nas suas variadas vertentes, e estar um pouco mais ansioso e triste, por causa de um certo choque inicial, que rapidamente me fez mudar de perspetiva e encontrar um novo modo de encarar a realidade que me rodeia. O maior ensinamento que tirei desta visita a Atlantis foi a convicção que estou preparado para o que aí vem, nomeadamente a nível da MarCha, já que saio deste encontro com vontade e segurança no desempenho do papel de animador. Pedro Braz, MarCha Lisboa
A semana que passou não pode ser descrita em palavras, tal como as cores. É difícil explicar a alguém o que é o azul ou o amarelo, no entanto conseguimos dar uma ideia a partir de pequenas comparações. Como comparar o amarelo ao sol e o azul ao céu. Assim descrevo está semana, uma semana que assentou como uma luva na minha vida, era exatamente daquilo que eu precisava, exatamente aquelas pessoas que tinha de (re)ver, exatamente a paz e o amor que não encontrava em mais lado algum. Uma semana que foi como uma janela virada para o mar: ficamos felizes e inspirados com a janela aberta à nossa frente, ficamos também fascinados com os mistérios que o mar esconde mas nós sabemos que lá estão… Temos mais tarde de fechar essa janela, não vemos mais o mar, mas ele já vive na nossa mente e, por isso, agora já o podemos desenhar e já somos capazes de ser felizes sem ver o mar todos os dias. Tal como o mar, assim foi esta semana: intensa, misteriosa, cheia de tons e sons, imensa… Beatriz Marques, MarCha Vouzela
Foram passados dias únicos, irrepetíveis e muito positivos. Dias nos quais fomos à praia, à piscina e realizámos as mais diversas atividades. Dias nos quais pude crescer enquanto membro de um grupo e como pessoa, aprendendo, divertindo-me e partilhando as mais variadas experiências e pensamentos. Saímos da cidade de Atlantis com a sensação de que seria impossível passar esta semana de alguma forma melhor. Duarte Lufinha, MarCha Carcavelos